The Absent Moon: A Memoir of a Short Childhood and a Long Depression

The Absent Moon: A Memoir of a Short Childhood and a Long Depression

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  • Create Date:2023-02-26 17:22:16
  • Update Date:2025-09-07
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  • Author:Luiz Schwarcz
  • ISBN:059349072X
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Reviews

lendo sem hype

Um relato emocionante sobre o quão presente o passado pode ser。 Contando a história de seus pais e avós — e a própria — o fundador da Companhia das Letras remonta os pormenores e os percalços de sua família judia na Hungria e na Iugoslávia assaltadas pelos nazistas。 Luiz Schwarcz perpassa sobre bipolaridade e depressão, a fundação de sua editora, sua infância solitária e a função de salvador e sukha do casamento dos pais。 Mas, principalmente, sobre vencer a si mesmo, um dia após o outro。 Um test Um relato emocionante sobre o quão presente o passado pode ser。 Contando a história de seus pais e avós — e a própria — o fundador da Companhia das Letras remonta os pormenores e os percalços de sua família judia na Hungria e na Iugoslávia assaltadas pelos nazistas。 Luiz Schwarcz perpassa sobre bipolaridade e depressão, a fundação de sua editora, sua infância solitária e a função de salvador e sukha do casamento dos pais。 Mas, principalmente, sobre vencer a si mesmo, um dia após o outro。 Um testemunho do quão resistentes e esperançosos as pessoas podem ser por aqueles a quem amam — e o preço a se pagar por tamanha resiliência。 。。。more

Megan

I found this very hard to follow, as timelines all jumbled together in each chapter。 A chapter would start at one time-point, jump to another, come back to the original time-point, and then jump to yet another。 Multiple characters were referred to by different names, sometimes in the same paragraph (maybe this has something to do with the translation?)。 The whole thing just felt a bit unfinished or unrefined。I received a free ARC of this book in exchange for a review。

Ktyne

This review has been hidden because it contains spoilers。 To view it, click here。 O livro conta a história de uma criança madura que teve que lidar com as complexidades e inseguranças dos pais, que para uma criança é muito pesado。A história de forma geral, é um tanto pesada, por revelar detalhes minuciosos do nazismo, pressão psicológica e bipolaridade。Tem algumas partes que o livro se torna cansativo por ser bem detalhista。

Sarah

que livro interessante。 desconhecia sobre a vida de Schwarcz e fiquei impactada com os relatos do autor。 o peso que ele sente ao decorrer da vida, tendo que ocupar lugares descabidos e cumprir expectativas desarrazoadas ressoou em mim, o que deu à historia um espaço ainda maior em mim。 são historias de muito sofrimento, permeadas por doenças, mas adorei o jeito com que o autor as organizou, de forma que aos poucos vamos nos aproximando cada vez mais do que ele se proporcionou a revelar sobre si。 que livro interessante。 desconhecia sobre a vida de Schwarcz e fiquei impactada com os relatos do autor。 o peso que ele sente ao decorrer da vida, tendo que ocupar lugares descabidos e cumprir expectativas desarrazoadas ressoou em mim, o que deu à historia um espaço ainda maior em mim。 são historias de muito sofrimento, permeadas por doenças, mas adorei o jeito com que o autor as organizou, de forma que aos poucos vamos nos aproximando cada vez mais do que ele se proporcionou a revelar sobre si。 é uma narrativa honesta e crua que com certeza requer muita coragem para ser contada。 leitura rápida e intensa。 recomendo。 。。。more

Manuel Amorim

Soube-me bem。

Leila Silva Terlinchamp

Este livro pode ser um pouco difícil de ler, principalmente para os que sofrem de depressão, por outro lado, não é melhor se informar, escutar outros que padecem do mesmo problema? Não é uma pergunta retórica。 Eu realmente não sei responder。 Não foi fácil ler este livro, mas estou contente por tê-lo lido até o final。 Na verdade, eu o li rapidamente, agarrei e não larguei mais。 No primeiro capítulo, No topo da montanha, o autor explica o título do livro que é um dos sintomas da depressão, essa fa Este livro pode ser um pouco difícil de ler, principalmente para os que sofrem de depressão, por outro lado, não é melhor se informar, escutar outros que padecem do mesmo problema? Não é uma pergunta retórica。 Eu realmente não sei responder。 Não foi fácil ler este livro, mas estou contente por tê-lo lido até o final。 Na verdade, eu o li rapidamente, agarrei e não larguei mais。 No primeiro capítulo, No topo da montanha, o autor explica o título do livro que é um dos sintomas da depressão, essa falta de ar。 Ele então volta no tempo tentando recordar o início da sua doença, disse que no seu caso o que primeiro vem é um som, o som das pernas de seu pai batendo na cama。 No capítulo 2 ele já passa a contar a história do pai, um húngaro sobrevivente do holocausto。 É bastante triste pois ele, o pai, lida a vida inteira com a culpa de ter sobrevivido e de te visto o pai ser enviado para o campo de concentração Bergen-Belsen。 Essa culpa Luiz Schwarcz vai herdar por sua vez, ele escreve “a culpa sempre foi a minha principal herança”。No capítulo 3 ele fala da difícil relação dos seus pais e das tentativas fracassadas de terem outros filhos。 Eles se separam e depois tentam retomar a relação。 Em seguida o autor fala de sua infância, das festas religiosas, da sinagoga, do pai e dos avós e ainda da sua longa relação com a Lilia Schwarcz que ele chama de Lili, da importância do apoio dela e das filhas durante os episódios de depressão, ficamos sabendo também da criação da Editora Companhia das Letras, dos problemas e do sucesso, do seu amor pela música e dos escritores que ele mais admira, vou citar essa parte “Admiro em especial os que escrevem através de muitos silêncios, como Thomas Bernhard, Albert Camus, W。 G。 Sebald, Machado de Assis e Jorge Luis Borges。Há muito mais nessas 200 páginas do que meu pobre resumo。 。。。more

André Fiks Salem

Um honesto relato dos desafios de saúde mental por trás de uma figura de sucesso e importância na cultura brasileira。 As memórias são bem escritas, de modo que fluem como um romance sobre a resposta de três homens, avô, pai e filho aos traumas da perseguição aos judeus na Europa e emigração forçada。 Por fim, uma coleção anedótica de pensamentos e experiência clínica de traços depressivos e bipolares, respeitando a evidência científica atualizada, sem desconsiderar o caráter novo e expansivo dess Um honesto relato dos desafios de saúde mental por trás de uma figura de sucesso e importância na cultura brasileira。 As memórias são bem escritas, de modo que fluem como um romance sobre a resposta de três homens, avô, pai e filho aos traumas da perseguição aos judeus na Europa e emigração forçada。 Por fim, uma coleção anedótica de pensamentos e experiência clínica de traços depressivos e bipolares, respeitando a evidência científica atualizada, sem desconsiderar o caráter novo e expansivo dessa área em renovação na medicina。 As memórias de Luiz Schwarcz são só isso: as memórias de um cara influente que foi muito honesto sobre a sua doença mental, o que pode ser inspirador e confortante para leitores, editores e pessoas com experiência similares。 Ele não esconde seu privilégio socioeconomico e nem sua história é menor por isso。 Aliás, a ausência de discursos moralistas ou panfletários em um livro que se pretende somente pessoal e íntimo é um alívio。 。。。more

Filipa Rodrigues

Obrigada pela partilha Luiz

Fernanda

“Aqui não invento mais nenhuma ficção para preencher o silêncio do meu pai。 Compartilho o meu silêncio com os que quiserem conhecer as histórias de Láios, András e as minhas。Para que eu possa voltar a ler”

Priscilla Negreiros

Esse livro não se propõe ser uma grande obra literária, mas resume pra mim o melhor da literatura: o encontro。 Ao virar as páginas dessa curta auto biografia me senti em uma conversa íntima com um dos maiores editores do país。 Aprendi sobre sua infância e sobre a tristeza acumulada na história da sua família, sobre seus triunfos e alguns detalhes do percurso como editor。 E como os olhos cheio de emoção me identifiquei com tantas passagens que ao final me senti um pouco parte daquela vida, uma am Esse livro não se propõe ser uma grande obra literária, mas resume pra mim o melhor da literatura: o encontro。 Ao virar as páginas dessa curta auto biografia me senti em uma conversa íntima com um dos maiores editores do país。 Aprendi sobre sua infância e sobre a tristeza acumulada na história da sua família, sobre seus triunfos e alguns detalhes do percurso como editor。 E como os olhos cheio de emoção me identifiquei com tantas passagens que ao final me senti um pouco parte daquela vida, uma amiga desconhecida da família Schwarz。O livro fala principalmente de derrotas, de romances não publicados e de uma longa depressão。 Em tempos de Instagram e a felicidade artificial, fica difícil, ao mesmo tempo que reconfortante, imaginar como alguém de tanto sucesso profissional tenha sofrido essa melancolia constante ao longo dos anos。 Não falta ar ao ler esse livro。 Ao contrário, sopra um vento forte de poder de cura e auto reflexão。 Recomendado para os que gostam de histórias reais, sem filtros estéticos。 。。。more

Marta D'Agord

Ao final do livro, o autor faz uma relação entre o luar ausente e o ar que me falta。 Aqui ele deu um salto, para além da coleção de indícios de um detetive。 Os principais seriam a solidão na infância, o silêncio e a culpa do pai por ter sobrevivido ao avô e a série de mal entendidos que se sucederam。 Tratar a tristeza com medicação é um risco que o autor experimentou no corpo。 Lembro do relato de Philip Roth sobre a questão。 O autor sabe que do pai não herdou nenhum DNA da depressão, mas que se Ao final do livro, o autor faz uma relação entre o luar ausente e o ar que me falta。 Aqui ele deu um salto, para além da coleção de indícios de um detetive。 Os principais seriam a solidão na infância, o silêncio e a culpa do pai por ter sobrevivido ao avô e a série de mal entendidos que se sucederam。 Tratar a tristeza com medicação é um risco que o autor experimentou no corpo。 Lembro do relato de Philip Roth sobre a questão。 O autor sabe que do pai não herdou nenhum DNA da depressão, mas que se identificou com o silenciamento do sentimento。 Empreender foi buscar fortalecer outro traço identificatório com o pai。 Nesse magnífico testemunho, a transmissão através das palavras。 。。。more

Mariana

uma celebração da vida e da mortalidade

Mariana Moreira

Achei linda a maneira que ele coloca todas as feridas, traumas e medos。 Deve ter sido muito difícil escrever sobre a história de seus pais, descrevendo tantos pontos frágeis e doloridos。 É uma leitura leve e recomendo para quem conhece a história do autor e já leu suas obras - o que talvez faria mais sentido em algumas passagens onde ele menciona os livros。

Ella Rangel

Esse é o terceiro livro de memórias do Luiz Schwarcz?

Madjer Santos

Coragem, honestidade e amorUm livro muito bem escrito, honesto e corajoso。 Luiz fala dos piores momentos de sua vida com serenidade e nao tem medo de mostrar suas feridas, suas falhas, sua luta constante contra a depressao。 Um ato de coragem, uma terapia atraves da escrita, um ato de amor à vida e a prova de que nossos demonios, se nao puderem ser totalmente vencidos, podem ao menos ser domados。

Paulo Reimann

Simplesmente Maravilhoso Sincero, fluido, pesado。 Paralelos pessoais meus e a Hungria e a traição do Estado contra judeus leais até a introspecção íntima do autor。 Um livros mais que excepcional。

Manuella

Obra rápida e de muita sensibilidade que reúne memórias do autor em sua trajetória com a bipolaridade, indo e voltando em histórias familiares e no próprio desenvolvimento profissional。 Uma boa leitura para quem deseja começar a conhecer os altos e baixos da doença ou mesmo pensar um pouco a maneira como nossas trajetórias nos moldam de modo tão significativo。

Neide Kertzman

Este pequeno livro de memórias do autor encerra uma história enovelada por uma herança de sofrimento dos judeus perseguidos, pela culpa transmitida de avô ao pai e deste ao filho, pela vida construída em meio a uma infância de superproteção e insegurança e o desencadeamento da depressão complexa da bipolaridade。 Não é escrito magistralmente, a meu ver。 O autor é muito erudito e interessante, mas não tem o talento da escrita nato。 No entanto, mesmo assim, desenvolve sua história e de sua família Este pequeno livro de memórias do autor encerra uma história enovelada por uma herança de sofrimento dos judeus perseguidos, pela culpa transmitida de avô ao pai e deste ao filho, pela vida construída em meio a uma infância de superproteção e insegurança e o desencadeamento da depressão complexa da bipolaridade。 Não é escrito magistralmente, a meu ver。 O autor é muito erudito e interessante, mas não tem o talento da escrita nato。 No entanto, mesmo assim, desenvolve sua história e de sua família de uma forma poética e atraente, prendendo a minha atenção。 A infância do autor percorre o bairro de Higienopolis e o clube Hebraica - lugares que fazem parte de minha vida de jovem adulta。 Sua história familiar me lembra da dificuldade que tive de compreender o sofrimento de amigos cuja origem era socialmente privilegiada。 Gostei muito e recomendo, em especial para quem se interessa pela história de sobrevivência de judeus imigrantes e para pessoas que tem ou convivem com quem sofre de depressão。 。。。more

Fellipe Fernandes

Tenho percebido que, à medida em que eu mesmo, depois de quase dois anos, me estabilizo emocionalmente, já que também sou diagnosticado com transtorno depressivo com ansiedade crônica, a leitura e a escrita são mais do que um hábito prazeroso e impossível de não levá-lo em conta。 São parte deste processo terapêutico, senão eterno, duradouro, que nos coloca em comunhão com as alegrias e tristezas, dores e conquistas de quem tem a coragem de compartilhar o que nós, depressivos, quase sempre encara Tenho percebido que, à medida em que eu mesmo, depois de quase dois anos, me estabilizo emocionalmente, já que também sou diagnosticado com transtorno depressivo com ansiedade crônica, a leitura e a escrita são mais do que um hábito prazeroso e impossível de não levá-lo em conta。 São parte deste processo terapêutico, senão eterno, duradouro, que nos coloca em comunhão com as alegrias e tristezas, dores e conquistas de quem tem a coragem de compartilhar o que nós, depressivos, quase sempre encaramos como um fracasso humano de proporções olímpicas。 Ler as memórias de um editor que foi responsável por muitas dessas minhas terapias complementares é extremamente fortificante para quem quase sempre sobrevive em estágio frágil。 É um livro simples, direto e honesto, que exige de quem lê duas coisas: afeto e compreensão。 。。。more

Filipe Quintans

A quase-biografia de um homem bem sucedido às voltas com a depressão。 Certos trechos me soaram tremendamente familiares - eu, que convivo com depressão há quase 30 anos, entre idas e vindas: a busca incansável pelo medicamento certo na dose exata, a tarefa hercúlea que é para o depressivo reagir às coisas da vida - das mais banais às mais complexas - e como encarar o papel de "anteparo emocional" entre um pai atormentado e uma mãe doce。 A quase-biografia de um homem bem sucedido às voltas com a depressão。 Certos trechos me soaram tremendamente familiares - eu, que convivo com depressão há quase 30 anos, entre idas e vindas: a busca incansável pelo medicamento certo na dose exata, a tarefa hercúlea que é para o depressivo reagir às coisas da vida - das mais banais às mais complexas - e como encarar o papel de "anteparo emocional" entre um pai atormentado e uma mãe doce。 。。。more